Década de 90: Expansão para o interior e defesa da Caixa
Para celebrar os 35 anos de fundação, a Apcef/MS iniciou uma série de reportagens que resgata momentos e conquistas históricas com base no depoimento dos ex-presidentes da entidade. Esta edição traz os relatos de Oldary Janio Galvão (1992-1994/1994-1996) e Pedro Ricardo da Silva (1996-1998).
No início da década de 90, Oldary Galvão presidiu a Apcef/MS e priorizou a expansão da entidade para as cidades do interior de Mato Grosso do Sul com o “Projeto Interior”.
“Através desse projeto, conseguimos reformar a sede de Nova Andradina que já existia, demos um pontapé inicial na subsede de Dourados, e em Aquidauana conseguimos um terreno cedido pela Justiça e criamos uma subsede”, relembra.
Em Campo Grande, ocorreu a ampliação do salão de festas, a instalação da sauna, o início da construção dos apartamentos e a transferência do escritório da Apcef, que ficava no centro da cidade, para dentro do clube para redução de custos com aluguel.
O aposentado buscou ainda reforçar o papel da Apcef na realização de confraternizações e promoção do lazer para os empregados da Caixa. “Quando assumi em 1992 até quando sai em 1996, foi a época em que a associação teve o maior número de associados até então [no período citado], com mais de 600 pessoas. Graças ao trabalho que a gente desenvolvia para o associado, para a família, com lazer e esporte”, recorda Galvão destacando inclusive a realização de acampamentos com escoteiros voltado para as crianças.
Na parte cultural, foi realizada a etapa estadual do Festival de Música da Fenae no Teatro Glauce Rocha e, conforme relata o ex-presidente, na fase nacional, a finalista de Mato Grosso do Sul, Eline, ficou entre os 10 melhores do país e participou da gravação de um disco.
“Os eventos culturais, os jogos, as comemorações da associação são importantes para manter o pessoal unido, tem muita gente que trabalha dentro da Caixa e não se conhece. E a Apcef contribui para aproximar os empregados”, avalia Galvão que sempre participou dos eventos de atletismo e futebol da Apcef e da Fenae.
Ajustando as contas
De 1996 a 1998, a Apcef/MS foi presidida por Pedro Ricardo da Silva, que teve o desafio de buscar o equilíbrio financeiro da entidade em razão do momento político da época.
“Nós tínhamos o nosso salário congelado por mais de uma década e isso refletia diretamente na arrecadação da Apcef porque, por um lado, a gente tinha as nossas contribuições congeladas, porém os nossos custos trabalhistas, previdenciários e de custeio e manutenção da nossa Apcef eram corrigidos pela inflação, então havia um desencontro de contas e foi um momento crucial para nós”, relembra Pedro.
Com a política privatista do então presidente Fernando Henrique Cardoso, havia ainda a preocupação com a defesa da Caixa Econômica Federal como empresa pública.
“O modelo de gestão da Caixa era preparar para a privatização. Creio que se não fosse o empenho dos empregados através de suas associações representativas e sindicatos, muito provavelmente naquele momento a empresa seria privatizada”, avalia.
Pedro Ricardo destaca a importância da representação nacional dos associados por meio da Fenae e o papel da Apcef na divulgação, esclarecimento, mobilização e lazer dos empregados.
“Além disso, a cada gestão o nosso clube foi melhorando um pouco mais. Hoje temos um espaço físico, onde podemos nos encontrar, empregados da ativa e aposentados, e mantermos isso durante 35 anos é uma grande vitória”.
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Ajude a Apcef/MS a contar essa história
Os empregados e aposentados da Caixa Econômica Federal podem ajudar a contar a história da Apcef/MS enviando fotos e registros históricos. Haverá sorteio de brindes para os participantes. O material será publicado nas redes sociais e no site da associação.
A associação também convida a todos a fazerem comentários sobre as fotos postadas nas matérias com informações sobre as pessoas e eventos da época. E se tiver alguma foto do período resgatado, também pode compartilhar com a Apcef.
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Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação da Apcef/MS