27/08/2025 20:33

Dia do Bancário: Empregados da Caixa comemoram 40 anos como Bancários

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Hoje, 28 de agosto, o Brasil celebra o Dia do Bancário, uma data que representa a força e a união de uma categoria que construiu sua história de conquistas por meio de muita luta.

A origem da data remonta a 28 de agosto de 1951, quando a categoria protagonizou uma greve histórica de 69 dias, a mais longa de sua trajetória. Esse movimento foi crucial para o reconhecimento do seu poder de mobilização.

Para os empregados da Caixa, o Dia do Bancário passou a fazer sentido a partir de 1985, também por força de outra greve histórica. Em 30 de outubro daquele ano, os trabalhadores, até então identificados como economiários, fecharam por 24 horas 100% das agências e unidades do banco em todo o país, para exigir jornada de seis horas e reconhecimento à condição de bancários, o que implicava em direito à sindicalização. 

A greve de 1985 completa 40 anos em 2025, um marco que demonstra a importância da organização e da unidade. Essa mobilização não apenas garantiu direitos fundamentais, como também consolidou a posição dos bancários como uma das categorias profissionais mais ativas e representativas do Brasil. O resultado disso é a Convenção Coletiva de Trabalho, com validade em todo o território nacional, que assegura uma série de direitos e benefícios, frutos de décadas de negociação e resistência.

Para o presidente da Apcef/MS, Everton Espíndola, reforçou a relevância da luta dos empregados e das empregadas da Caixa. “A luta de 1985, que completa 40 anos, nos mostra que a organização e a unidade são nossas maiores ferramentas para continuar garantindo não só nossos direitos, mas também a missão social que a Caixa desempenha para todos os brasileiros”, ressaltou. 

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destacou o papel da unidade e da consciência de classe para as conquistas obtidas em 1985. “Uma das primeiras coisas que aprendemos foi que, sem greve, não teríamos conquistas. Em seguida, tivemos que decidir se iríamos para a categoria bancária ou se formaríamos um sindicato próprio, dos economiários. Mas, graças à consciência de classe e à compreensão de que somos todos trabalhadores e trabalhadoras, nos tornamos bancários”, disse

Por: Comunicação da Apcef/MS

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