A Caixa Econômica Federal, um dos maiores bancos do Brasil, celebrou neste domingo (12) 164 anos de existência. A data é uma oportunidade para refletir sobre a trajetória centenária da instituição e traçar novos caminhos para o futuro.

O presidente da Apcef/MS, Everton Espindola, destaca a importância da Caixa como empresa pública e a necessidade de um olhar mais atento aos seus empregados e empregadas.

"A Caixa é gigante, uma instituição que move a economia do país. Mas essa grandeza se deve, em grande parte, à dedicação de seus empregados", afirma Espíndola. "É preciso reconhecer que, apesar de todo o esforço dos empregados, a empresa nem sempre retribui essa dedicação da forma como deveria."

Segundo o presidente da associação, a Caixa precisa repensar sua relação com os empregados, buscando uma gestão mais humanizada e focada no bem-estar. "É preciso encontrar um equilíbrio entre a busca por resultados e a valorização das pessoas  A Caixa precisa voltar-se para os seus empregados e dar a eles a importância que lhes é devida", defende.

Números grandiosos 

Com mais de 150 milhões de clientes e um patrimônio que ultrapassa R$ 2 trilhões, a Caixa Econômica Federal é essencial para reduzir as desigualdades sociais e regionais.  Em 2023, a Caixa teve recorde de financiamento imobiliário e de transferência de renda mínima à população em situação de vulnerabilidade social, por meio do Bolsa Família. 

A Caixa se consolidou como a principal força por trás do mercado imobiliário brasileiro em 2023, financiando 69% dos imóveis e movimentando R$ 826 bilhões em crédito. Paralelamente, o programa Bolsa Família, que beneficiou 21 milhões de famílias com um investimento de R$ 143,1 bilhões, reafirmou o papel crucial do banco na promoção da inclusão social.

Hoje, a Caixa está presente em mais de 99% dos municípios do país. O banco conta com  4,3 mil agências e postos de atendimento, 22,2 mil lotéricos e correspondentes CAIXA Aqui, 10 agências-caminhão, 2 agências-barco e 1 contêiner automatizado. Além disso, o banco disponibiliza à população 26,2 mil Terminais de Autoatendimento (ATM’s) disponíveis nos postos e salas de autoatendimento, além de 24,1 mil terminais da Rede Banco 24 horas. 

100% pública

Para a Apcef/MS, além da busca por um equilíbrio entre os resultados e a valorização das pessoas, o futuro da Caixa passa pela continuidade de uma instituição 100% pública.  Ao longo dos últimos anos, diversos governos neoliberais tentaram transformar a Caixa Econômica Federal em uma sociedade anônima, abrindo seu capital para a iniciativa privada. Sob a justificativa de aumentar a eficiência e a competitividade, essas tentativas encontraram forte resistência da Fenae, das Apcefs, de outras entidades representativas e da sociedade civil, que defendem a importância da Caixa como um banco público a serviço da população.

Por: Comunicação da Apcef/MS