A Apcef/MS vem denunciando o aumento das metas das agências da Caixa Econômica Federal que, em muitos casos, é 100% maior que no ano de 2019, quando não havia a pandemia. Sem contar com esse aumento, a Superintendência Regional em Mato Grosso do Sul exige o mínimo de 115% da meta como garantia para que o Gestor não seja transferido para outra localidade ou para promoção, conforme mensagem que circulou na última sexta-feira (20).

Para a Apcef/MS, a medida representa um desrespeito com os empregados do banco do público que, desde início da pandemia, enfrentam sobrecarga de trabalho e estão expostos ao coronavírus para garantir atendimento à população.

“Isso é uma pressão direta ao gerente geral que vai atingir todas as equipes, que já tem demonstrado um grande esforço este ano para atender a demanda de resultados e de atendimentos. Não podemos aceitar esse tipo de cobrança, é um absurdo. Os empregados estão com problemas de saúde, o estresse é notório com uma simples conversa com os empregados que estão trabalhando em horários estendidos, sem mesmo o descanso nos finais de semana. Sábado passou ser dia de trabalho normal, quando no início era uma exceção”, ressalta o presidente da Apcef/MS, Jadir Garcia.

A Caixa já havia anunciado o aumento de 200% da meta na maior parte dos produtos e indicadores do Conquiste no mês passado. Em meio à pandemia, os empregados precisam lidar com os contratempos do Caixa Tem, a migração da poupança, conta Caixa Fácil, os pagamentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do auxílio emergencial.

“É um descaso com os empregados. É o reflexo da atual direção da Caixa, do atual governo, que não valoriza a categoria, não valoriza o papel social da Caixa. Não respeita a população mais pobre que muitas vezes passa horas em longas filas. Exigimos a contratação de mais empregados e melhores condições de trabalho”, avalia Jadir Garcia.

A Apcef/MS, em conjunto com as demais entidades representativas, atua para que os direitos e as condições de trabalho dos empregados da Caixa sejam respeitados.

Por: Assessoria da Comunicação da Apcef/MS